A
baixa disponibilidade de plu-
ma no mercado brasileiro em
2016, por causa de duas safras
registrando quebra produtiva
no Nordeste, teve o seu lado
positivo na elevação dos preços domésti-
cos. Produtores deMatoGrosso,maior Esta-
do em área e volume colhido, tiveram boa
comercialização,oquemotivouoavançoda
lavoura na nova temporada.
Em2015, ospreçosdoalgodãobrasileiro
tiveram forte elevação, de 35%, e sob cená-
rio de enxugamento de estoques e colheita.
Por sua vez, 2016 encerrou com incremen-
to de 22,69%, segundo monitoramento do
Centro de Estudos Avançados em Econo-
mia Aplicada (Cepea), da Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), vin-
culada à Universidade de São Paulo (USP).
A demanda aquecida no último quadrimes-
tre de 2016 contribuiu na elevaçãodas cota-
ções, que semantiveramfirmes noprimeiro
quadrimestre de 2017, por causa da entres-
safra, dos indicadores mais positivos para a
economia nacional e da sinalização de que-
da dos estoquesmundiais.
Em 2016, a média do Indicador Cepea/
Esalq compagamento emoito dias, referen-
te a pluma 41-4, posta em São Paulo, foi de
R$ 2,5723 por libra peso, 22,5%superior à de
2015.Amaiormédiamensalde2016foideR$
2,7632 por libra peso, observada emmaio, e
a menor, de R$ 2,5231 por libra peso, em se-
tembro. A quebra na colheita nordestina na
safra 2015/16 foi causada pelo clima desfa-
vorável. Como parte da pluma estava con-
Bem
cotado
Em virtude da queda produtiva
edabaixadisponibilidade,plumamanteve-secomforte
elevaçãoaolongode2016nomercadobrasileiro
Sílvio Ávila
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