Anuário Brasileiro da Pecuária 2017 - page 19

GANHODEPESOEDEDINHEIRO
O sumário publicado pela AssociaçãoBrasileira das
Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) em2017
demonstra que em1997, há 20 anos, expressivos 52,2%
dos bois terminados noBrasil tinhammais de três anos (36
meses) de idade no abate. Em2015, este percentual chegou
a 6,94%, demonstrando salto na produtividademédia e na
velocidade do ganho de peso dos animais.
Esta posição tambémé corroborada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Emmarço de 2017, o IBGE divulgou a produção e os abates
de bovinos em2016. No Mato Grosso, omaior rebanho
brasileiro, compredominância das raças zebuínas, em
especial o Nelore, o abate de bovinos avançou 0,8%
comparado a 2015, alcançando 4,57milhões de cabeças.
A produção de carcaças cresceu 3,61%, a 1,21milhão de
toneladas. Tais indicadores reforçamo avanço de uma
pecuária que consegue abater bois que produzem
cada vez mais carne, e cada vez mais jovens.
Amédia de 2016 bateu em17,68 arrobas por animal, a
maior da história. O bovinocultor de corte de Mato Grosso
evolui, apesar de pressões como o avanço da agricultura,
a recessão, o custo da reposição, exigências ambientais e
carga tributária, e dificuldades de logística. E temmuito
espaço a buscar comos investimentos dentro da porteira.
Basta ter o respaldo domercado.
GAINS INWEIGHTANDMONEY
The summary published by the Association of
BrazilianBeef Exporters (Abiec) in 2017 demonstrates
that in 1997, 20 years ago, expressive numbers of animals
finished inBrazil weremore than three years old (36
months) at slaughter. In 2015, this percentage soared to
6.94%, demonstrating a jump in average productivity
and in the speed of weight gains. This position is equally
corroborated by the Brazilian Institute of Geography and
Statistics (IBGE).
InMarch 2017, the IBGE disclosed the production
and slaughters figures of bovines in 2016. InMato
Grosso, home to the largest cattle herd inBrazil, where
zebu breeds prevail, especially theNelore breed, cattle
slaughter soared 0.8%compared to 2015, reaching 4.57
million head. Carcass productionwent up 3.61%, to 1.21
million tons. Such indicators reinforce the stridesmade by
the business, now in a position to slaughter animals that
producemore beef, and are increasingly younger.
The average in 2016 reached 17.68 arrobas per
animal, the highest in history. Beef farmers inMato
Grosso, despite pressures fromagricultural investments,
recession, reposition costs, environmental requirements
and tax load, logistic hurdles, aremaking strides. There
are gains to be conquered inside the farmgates. The only
thing is, support fromthemarket is necessary.
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