Anuário Brasileiro da Soja 2016 - page 47

Projeçãodesafranormalepequenoaumentode
áreanoBrasil sãoacompanhadosdeentusiasmo
naperspectivadepreçosedevendasexternas
entre R$ 3,20 e R$ 3,30, o preço internacio-
nal para o Brasil é interessante, com mar-
gem bruta de 50% a 55% no Sul”.
Para ele, as cotações devem se man-
ter em 2017 parecidas com os dois últi-
mos anos, mesmo com o recuo do dólar.
Cogo não vê chances, exceto numperíodo
curto, com colheita norte-americana pró-
xima do fim, de se alcançar US$ 9,00 por
bushel. “Como o mercado precificou a sa-
fra, podemos notar que as cotações bus-
cam firmeza”, resume.
Ao longo dos últimos meses, o analis-
ta observa que sempre que há anúncios
de safra recorde nos Estados Unidos eles
são contrabalançados eanulados por anún-
cio de exportações recordes. “Nos Estados
Unidos, cada vez que o preço cai abaixo
de US$ 9,50, o comprador avança no mer-
cado. Isso criou um piso, que pode subir, a
depender do comportamento do clima até
a safra na América do Sul”, enfatiza.
Em sua avaliação, somente um fato
fora dos padrões poderá alterar os pre-
ços médios ao longo da próxima tempo-
rada, como a grande quebra de safra, a
agudização da crise financeira mundial,
mudanças de juros e câmbio nos Estados
Unidos, ou algo do gênero. “A deman-
da global, apesar da perda do impulso
de crescimento chinês, continuará mui-
to forte, e esse será o motor do comple-
xo soja em 2017”, acentua.
Mercado já precificou a
safra, o que faz prever um
horizontemais estável
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