TributaçãofazdoBrasiloprincipal fornecedor
desojaemgrãoàChina,agrande importadora
mundial,masostemposestãomudandoláeaqui
os preços em seu mercado, o governo chi-
nês interveio coma realizaçãode leilões inter-
nos de oferta, numa situação parecida como
que está ocorrendo com outras
commodities
,
a exemplo do algodão. Omenor crescimento
da economia tambémenfraquece levemente
omercado”,reconheceoconsultor.
“Para 2017, tanto o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
quanto a Organização das Nações Unidas
paraaAgricultura e aAlimentação (FAO) es-
tãoprojetandodemandamais forte na Chi-
na, o que é bompara oBrasil”, frisa. Mesmo
que segmentos brasileiros venham sinali-
zando com a necessidade de alterar esse
modelo de exportações, buscando con-
centrar as vendas externas emfareloeóleo,
o que geraria renda e empregos e agregaria
valor aoprodutonacional, isso só acontece-
ria com um grande pacto tributário, o que
está descartado neste primeiro momento
por parte do governo federal.
Assim, o Brasil continuaria venden-
do farelo para a Europa e alguns países da
Ásia, mas quase só grãos para a China. A si-
nalização, peloministro da Agricultura, Pe-
cuária e Abastecimento, Blairo Maggi, em
visita recente à Ásia, de interesse do Bra-
sil em negociar a questão tributária para
vender mais produtos processados – fa-
relo e óleo – e menos grãos reforçou a ex-
pectativa da cadeia produtiva num futuro
mais robusto para o setor.
Embusca de equilíbrio
nos preços, o gigante
asiático libera os estoques
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