do estimado emtermos de avanço de área,
mas os números na quantidade produzi-
da ficaram próximos dos do ano anterior
(menos 0,5%), devido à redução de 7,1%
do principal produtor, MatoGrosso. OMato
Grosso do Sul, quinto maior produtor na-
cional, manteve estabilidade no final, mes-
mo com menor produtividade, enquanto
Goiás, da mesma região e quarto maior no
País, segurou a produção.
Vizinhos dos goianos e dos sul-mato-
-grossenses, os estados do Sudeste (Mi-
nas Gerais, sexto colocado; e São Paulo,
oitavo) também cresceram tanto em área
quanto em volume, chegando a avan-
çar 29% na produção em nível regional.
O Sul, por sua vez, chegou a aumentar a
Oavançocontínuonaproduçãodaoleaginosano
Brasilestabilizouna temporada2015/16devido
adificuldadesenfrentadasnocampoclimático
produção em 3,4%, graças ao desempe-
nho favorável do terceiro maior produtor
nacional, o Rio Grande do Sul (8,9%), e
do nono, Santa Catarina. Mas o vice-líder
do grão no País, o Paraná, sentiu o im-
pacto do excesso de chuva, o que reper-
cutiu em queda de 6,2% no rendimento e
de 2,1% no total colhido.
Ainda pelos números da Conab, o
problema climático ocorreu de forma
mais intensa na parte de cima do mapa
(Norte-Nordeste), que constitui a área
mais nova da cultura no País (o Matopi-
ba), onde o fenômeno
El Niño
influenciou
na falta de chuvas e comprometeu a pro-
dutividade em níveis próximos a 30% (na
Bahia, principal da região, e no Tocantins,
segunda maior) até quase 60% no Piauí.
No final, a produção nordestina (Bahia,
Maranhão e Piauí) recuou em 36,8% na
temporada 2015/16, em virtude das ad-
versidades climáticas enfrentadas.
Volume colhido em2016
noPaís ficou em95,4
milhões de toneladas
21