Anuário Brasileiro da Soja 2016 - page 19

re Guth, analista da Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab), em meados
de setembro de 2016, enquanto a primei-
ra estimativa oficial da nova safra estava
prevista para o início de outubro. Em sua
avaliação, a cultura continua a atrair os
produtores, por fatores como preço e li-
quidez. No entanto, alguns aspectos su-
gerem menor ímpeto. Entre eles, são
mencionados: maior valorização do mi-
lho, que compete na área de verão; ten-
dência baixista verificada em cotações
da Bolsa de Chicago, com maior safra
americana e possibilidade de redução do
ritmo de importação na China.
O propósito de passar de 100 milhões
de toneladas no Brasil é factível, no en-
tender de Thomé. “Se o clima for favo-
rável, isso será possível até com manu-
tenção da área”, disse. Nesse particular,
citou que indicações existentes em se-
tembro de 2016 apresentavam tendência
de o fator se manifestar, de forma geral,
em nível de normalidade. No ano em cur-
so deve ocorrer o fenômeno
La Niña
nas
águas do Oceano Pacífico, que, em tese,
inverteria os efeitos do
El Niño
, presen-
te no ciclo anterior, e traria mais chuva
ao Norte e menos ao Sul. As últimas in-
formações, então enunciadas, sugeriam
moderação na sua ocorrência e menores
consequências na produção, o que forta-
lece a meta brasileira de 2016.
A área plantada ainda
cresce, mas demaneira
umpoucomaismodesta
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Setorapostaqueacolheitapoderáultrapassara
100milhõesdetoneladasdesojanasafra2016/17
casooclimasejafavorávelnasprincipaisáreas
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