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Desafios e superação
O
Mato Grosso do Sul
tem a mais alta produtividade de algodão no Brasil (4.300 quilos de caroço por hectare, ou 1.699 qui-
los de pluma por hectare) e registrou rendimento 5,1%maior na temporada. Ainda assim, o recuo de 6,4% em área reduzirá as
lavouras para 28mil hectares, resultando em safra 1,4%menor, de 47,6mil toneladas. Pragas, custo de produção e até episódios
demicroclima desfavoráveis emalgumas regiões restringiramuma altamais expressiva da produtividade. ParaWalter Schlatter,
presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores de Algodão (Ampasul), a cada temporada surgem novos desafios
para a lavoura da pluma. No entanto, apesar do custo de produção elevado e de algumas dificuldades fora da porteira, a cultura
manteve-se como a mais rentável frente ao milho, à soja e até ao girassol em boa parte da entressafra. E isso fará a diferença no
ano comercial e para a formação da próxima lavoura.
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O panorama goiano
Em
Goiás
, apesar da retração de 11,8% na área, para 26,2 mil hectares, por causa das perdas que encolheram a rentabilidade, os
cotonicultores apostamna recuperação dos níveis de rendimento de pluma. Semos problemas climáticos de 2016, o algodão goiano
deveavançar 35,6%emprodutividade, para1.603quilospor hectare. CarlosAlbertoMoresco, presidentedaAssociaçãoGoianadePro-
dutoresdeAlgodão (Agopa) entendequeessedesempenhodas lavourasdá suporteparaa retomadadospatamareshistóricosdepro-
dução, mesmo sobmenor superfície semeada. A colheita deve render 42mil toneladas de pluma, comcrescimento de 19,7% sobre a
temporada anterior, quando houve forte queda por causa da seca na época do plantio e das chuvas na colheita.
RANKING
DOS ESTADOS
STATES ranking
algodão EM PLUMA
Estado
Área (mil/ha)
Produtividade (kg/ha)
Produção (mil/ t)
2015/16 2016/17
% 2015/16 2016/17
% 2015/16 2016/17
%
Mato Grosso
600,8
615,6
2,5
1.466
1.589
8,4
880,5
978,3
11,1
Bahia
235,2
202,0 -14,1
1.052
1.576
49,8
247,3
318,4
28,8
Mato Grosso do Sul
29,9
28,0
-6,4
1.616
1.699
5,1
48,3
47,6
-1,4
Goiás
29,7
26,2 -11,8
1.182
1.603
35,6
35,1
42,0
19,7
Maranhão
20,9
22,2
6,2
1.580
1.566
-0,9
33,0
34,8
5,5
Minas Gerais
19,6
19,6
–
1.368
1.500
9,6
26,8
29,4
9,7
Ceará
0,3
0,4 19,5
187
215
15,0
0,1
0,1
–
Tocantins
7,8
4,8 -38,2
1.115
1.490
33,6
8,7
7,2 -17,2
Piauí
5,5
5,6
1,8
485
1.266
161,0
2,7
7,1 163,0
São Paulo
4,2
2,7 -35,7
1.305
1.313
0,6
5,5
3,5 -36,4
Rio Grande doNorte
0,3
0,3
–
1.634
1.710
4,7
0,5
0,5
–
Roraima
–
2,5
–
–
1.680
–
–
4,2
–
Paraná
0,9
–
-100,0
828
– -100,0
0,7
– -100,0
Paraíba
0,1
0,5 400,0
145
242
66,9
–
0,1
–
BRASIL
955,2 930,4 -2,6
1.350
1.583
17,3
1.289,2 1.473,2
14,3
Fonte:
Conab.
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