Jornal da Emater - Edição 2 - page 7

IPVA
GRÁTIS
Atividade voltada
à prevenção gera
diminuição no
uso de defensivos,
aumentando a
rentabilidade
do negócio
a tela antigranizo, principalmente na pro-
dução de maçã, ameixa e pêssego, que já
abrange 5 mil hectares na região”, completa
Todeschini.
Na olericultura, a plasticultura, associa-
da ao uso de outras tecnologias, como a
irrigação localizada/fertirrigação, também
é aplicada em diversas culturas, principal-
mente no cultivo de alface e tomateiro. “Na
nossa região, por ter um inverno rigoroso
e bastante extenso, o uso da plasticultura
amplia o período de cultivo, que pode co-
meçar no final do inverno e avançar até o
outono, além de possibilitar a antecipação
da produção de mudas de forma bem segu-
ra”, avalia o agrônomo.
TUDO COMEÇOU COM O MORANGO
De acordo com Todeschini, o uso da plasticultura na região começou com o cultivo de morango no solo em
túneis baixos e mulching (plástico preto revestindo o canteiro), passando depois para o cultivo em substrato nas
sacolas em bancadas em ambiente protegido. Atualmente, 250 ha, ou seja, 100% da área cultivada com morango
é protegida. o do plástico alastra pela região da Serra e eleva a produtividade na principal região produtora de
hortigranjeiros do Rio Grande do Sul.
A Serra Gaúcha é a principal região produtora de hortigranjeiros do estado, com 63 mil hectares cultivados de
frutas e 22,5 mil hectares de hortaliças. O setor tem apresentado forte elevação nos índices de produtividade nos
últimos anos. E uma das razões apontadas para este desempenho é a propagação da plasticultura como técnica
de cultivo.
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JORNAL DA
EMATER
DEZEMBRo de 2016
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