Anuário Brasileiro da Cana-de-açúcar 2016 - page 35

Em evolução
Por outro lado, o setor que é referência internacional em tecnologias continua a buscar inovações. Tanto que, mesmo em perí-
odo mais difícil, teve 35 planos de negócio selecionados pelo Plano Conjunto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) de Apoio à Inovação Tecnológica dos Setores Sucroenergéti-
co e Sucroquímico (Paiss), na chamada pública feita em 2014. O Paiss Agrícola disponibilizou R$ 1,48 bilhão para o período 2014-
2018 e propostas já foram contratadas.
Os projetos apoiados, conforme informações do banco, concentram-se no desenvolvimento de tecnologias que buscam ampliar
a produtividade e reduzir os custos das operações agrícolas da cana-de-açúcar. Dentre os objetivos dessas novas tecnologias desta-
cam-se o melhoramento genético, com ênfase na cana transgênica e na cana-energia, assim como equipamentos e sistemas para co-
lheita da planta, com foco especial na agricultura de precisão.
Boas práticas se salientam
no trabalho e no ambiente
da cana-de-açúcar
de corte manual vem sendo abolida de for-
ma progressiva na última década, em grande
parte por conta do fim da queima da palha
de cana”, comenta Eduardo Leão de Sousa,
executivo da União da Indústria da Cana-de-
-Açúcar (Unica). A entidade coordena o pro-
grama, com a Federação dos Empregados
Rurais Assalariados do Estado de São Paulo
(Feraesp). Entre 2010 e 2015, profissionali-
zou 6.650 pessoas do setor emais de 78%de-
las se recolocaram no mercado de trabalho.
Ocorrem, do mesmo modo, cursos e en-
contros para agentes multiplicadores na ges-
tão da segurança e saúde no trabalho, e de
relações trabalhistas e sindicais nas agroin-
dústrias sucroenergéticas. Reforçam a busca
por melhores práticas e ambientes de traba-
lho, acentua Elimara Assad Sallum, consulto-
ra na área da Unica. Ainda nesta linha, e de
forma individual, as empresas do segmento
apresentammuitas iniciativas de projetos so-
ciais, culturais e ambientais, destaca a União
dos Produtores de Bioenergia (Udop), com
sede em Araçatuba, São Paulo.
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