Safrinha de milho em debate

A Associação Brasileira de Milho e Sorgo promove esta semana o 14º Seminário Nacional de Milho Safrinha (SNMS), de 21 a 23 de novembro, em Cuiabá (MT). A realização é da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), com co-realização da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e instituições parceiras. Na edição deste ano, conforme cálculos dos organizadores, são esperados em torno de 500 participantes.

O presidente do evento, Claudinei Kappes, ressalta que a programação foi foi planejada para contribuir com novos conhecimentos científicos e tecnológicos, a fim de sanar dúvidas e vencer os principais gargalos encontrados na cadeia produtiva do milho safrinha em âmbito nacional. Participam os mais renomados palestrantes, moderadores e entendedores em ecofisiologia, manejo da fertilidade do solo, adubação e manejo fitossanitário da cultura no Brasil.

“Temos, ainda, as importantes contribuições dos seminaristas, por meio das apresentações de trabalhos científicos durante a sessão de pôsteres. Trazendo contribuições, serviços e inovações tecnológicas, temos as empresas patrocinadoras no espaço de expositores”, explica o dirigente. Este ano, a temática escolhida para cercar os debates é Construindo Sistemas de Produção Sustentáveis e Rentáveis, que vai ao encontro dos principais objetivos do seminário.

Conforme  Kappes, a proposta é difundir resultados de pesquisas, discutir os avanços técnico-científicos relacionados ao manejo do milho safrinha e promover o intercâmbio de conhecimentos relacionados às práticas culturais e produtividade da cultura, bem como aprimorar e apontar soluções para os entraves à evolução no cultivo nas principais regiões produtoras. “O evento visa, ainda, o desenvolvimento de sistemas de produção economicamente viáveis, rentáveis e ambientalmente corretos e que permitam o uso otimizado da terra de forma sustentável.” A Editora Gazeta participa do evento, onde circula com os Anuários Brasileiros do Milho e Soja 2017. 

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A escolha de Cuiabá

A capital do Mato Grosso sedia o 14º Seminário Nacional de Milho Safrinha (SNMS) pela primeira vez. O município foi escolhido pela relevância produtiva do estado, onde mais se planta e produz milho safrinha no Brasil. Na safra 2016/2017, a área cultivada foi de 4,7 milhões de hectares, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Hoje, Sorriso é o município detentor da maior área cultivada do grão, com aproximadamente 440 mil hectares. A região Médio Norte de Mato Grosso concentra 43% da área e da oferta estadual da produção desse cereal.

O presidente do evento, Claudinei Kappes, lembra que a pujança produtiva de milho safrinha em Mato Grosso não foi alcançada do dia para a noite, mas vem sendo construída desde o início da década de 90. “Passados 25 anos, muita coisa mudou. As pesquisas, o lançamento de novos híbridos de milho, a adoção de novas práticas de manejo pelos produtores, a utilização de cultivares de soja de menor ciclo na safra principal, associadas à semeadura antecipada, permitiram o avanço do nível tecnológico e a expansão significativa na área de cultivo e de produção de milho safrinha”, esclarece.

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