A máquina do progresso

A soja pode até ocupar o centro das atenções na tomada de decisão de cada safra junto ao setor produtivo, mas ninguém ignora: o queridinho do Brasil é mesmo o milho. A soja hoje responde pela maior área plantada e pelo maior volume na colheita, puxada pela demanda global. Ja o milho, segundo grão mais importante no agronegócio nacional e um dos mais estratégicos para o abastecimento, torna-se um balizador, divisor de águas, na sustentação das cadeias da pecuária.

Não por acaso, se a primeira safra, aquela formada no auge do verão, tem demonstrado sua preferência pela soja e por algumas outras culturas, o milho soube se reinventar de tal forma, ou migrou (por seus méritos de pesquisa e tecnologia) para um ciclo mais tardio. É nessa segunda safra, formada fora da época convencional, que o cereal hoje reina quase absoluto. E, se isso já não bastasse, há regiões que inclusive fazem uma terceira safra, ainda mais fora de época.

Com toda essa versatilidade, e com sua quase onipresença nas propriedades rurais brasileiras, do Oiapoque, no extremo norte, ao Chuí, no extremo sul, e em micro, pequenas, médias e grandes propriedades (até em hortas urbanas a planta está presente, o milho deve, sim, ser chamado de a verdadeira máquina do progresso. Colhido de forma manual nas pequenas lavouras, ou com maquinário moderno nas maiores, esse grão faz a felicidade de todos os brasileiros.

E o milho, afinal, não alimenta somente aos animais, sob a forma do grão ou de ração, embora suínos, aves, gado de corte e de leite, búfalos, equinos, ovelhas e tantos outros dependam dele. Na culinária regional e até na alta gastronomia se faz presente. Ao lado dele, como esse anuário frisa, outros grãos, como o milho pipoca, o sorgo e o trigo, fazem muito bonito e enriquecem o Brasil. Que a cada nova safra essas culturas tenham reconhecido seu inegável valor. Boa leitura!

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