Maturadores ajudam a aumentar o teor de ATR da cana-de-açúcar, mesmo próximo da colheita
De acordo com a Canaplan, com menos de 23 milhões de toneladas de cana moídas em relação à safra 2021/22 (base de dados do dia 1º de junho de 2022), a safra 2022/23 no Centro-Sul apresenta 5 pontos porcentuais a menos em mix de açúcar que a safra anterior e 6,5 kg ATR/ton cana a menos que a safra 2021/22. Na segunda quinzena de maio de 2022, o mix seguiu 3 pontos percentuais abaixo de 2021/22, mas o ATR/ton cana seguiu 9 kgs a menos.
“Durante muito tempo, o setor estava mais preocupado em ter mais tonelada de cana por hectare. Agora o cenário está mudando e percebe-se que a indústria sucroenergética depende não só apenas do volume, mas da qualidade da matéria-prima, mensurada em Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), para ter maior retorno econômico”, comenta Thiago Duarte, gerente de Marketing Regional da IHARA.
Diante do cenário da safra 22/23 que apresenta baixo índice de ATR/ton, o produtor precisa ter um aliado para garantir que a planta atinja o seu potencial máximo. Neste caso, o uso de maturadores é uma ótima uma ferramenta de gestão de colheita, já que pode ser usado o ano todo. O Riper é um maturador sistêmico da IHARA, que atua na cana promovendo a maturação, incrementando o teor de sacarose nos colmos e aumentando a produtividade de açúcar. “Além de ser usado para otimizar a colheita, sobretudo para produtores que dispõem de grandes plantações, o maturador pode ajudar a cana-de-açúcar a alcançar a condição considerada ideal para a colheita, obtendo alta produtividade de colmos, e ajudando o canavial a alcançar altos teores de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), que é o valor que importa no produto para a indústria”, explica Duarte.
Um dos principais fatores que tiram o sono do produtor em extrair o máximo potencial de maturação da cultura está relacionado ao clima. Quando as condições climáticas não são ideais para que ocorra a maturação natural da cana-de-açúcar e o acúmulo da sacarose é insatisfatório, recomenda-se a aplicação de maturadores, podendo ser feita no início da safra para reduzir a taxa de crescimento vegetativo, no meio da safra para potencializar o processo de maturação em regiões que apresentam outono e inverno chuvosos, e no final da safra para inibir a retomada do crescimento vegetativo mantendo o teor de sacarose elevado por maior período e possibilitando a colheita de matéria-prima de melhor qualidade.
O RIPER tem como principal característica a flexibilidade de aplicação, podendo ser utilizado no início, meio ou final da safra, com aplicação de 15 a 45 dias antes da colheita, impactando o menos possível na produtividade e extraindo o máximo de TAH (Toneladas de Açúcar por Hectare). “O manejo adequado da colheita com uso de maturadores eleva a qualidade da matéria-prima e rendimento industrial, podendo incrementar de 4 a 8% o teor de ATR e o setor como um todo ganha com essa produtividade”, finaliza o Gerente de Marketing Regional da IHARA.
Para tanto é usado um equipamento portátil que entra em contato direto com a planta, onde é analisado o percentual de hidrogênio e carbono presenta nas composições, podendo aferir, AR%, POL, PUREZA, BRIX, FIBRA E ATR. Essa leitura é feita por meio de um pareamento com aplicativo de celular, que deixa o produtor informado de imediato. Com esse auxílio da tecnologia, é possível fazer o monitoramento de mais propriedades em menos tempo e com maior eficácia. O objetivo principal é mostrar que ainda há oportunidade para que o uso do maturador seja realizado, aumentando os ganhos da produção.
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