Maggi participa de seminário sobre agronegócio na Arábia Saudita
Em visita a Riad, na Arábia Saudita, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, encontrou-se com o principal executivo da Saudi Agricultural and Livestock Investment Company, Abdullah Aldubaikhi, nessa terça-feira, para falar de oportunidades de negócios no Brasil e, conforme afirmou, “para agradecer ao governo a posição favorável adotada após a Operação Carne Fraca no Brasil”. O país é grande importador de frango e produtos de aviários brasileiros, além de açúcar, soja e carne bovina.
Blairo Maggi falou sobre as reformas em andamento no país, “que o tornarão ainda mais atrativo a investimentos”, sobre os avanços na economia nos últimos meses, como consequência de medidas estabilizadoras do Governo Michel Temer e do interesse de empresários do agronegócio em firmar parceria com investidores estrangeiros. “Estamos fazendo mudanças muito importantes para o futuro. Está surgindo uma nova lei de concessões e de participações, deixando muito claro como as empresas podem entrar em negócios no país”, afirmou.
O ministro explicou que a agricultura no Brasil é sustentável, sendo parte altamente tecnificada e outra parte familiar. Destacou os 61% do território nacional, que são mantidos preservados na forma original. “Ocupamos para atividades agrícolas 8% do território e 19,7% com a pecuária”. Disse ainda que cada agricultor precisa manter de 20% a 80% de sua área privada intacta, dependendo da região onde se encontra. O percentual mais elevado se refere à região amazônica. “Tudo isso cria um ambiente harmônico com o meio ambiente”, observou.
Nesta quarta-feira, junto com representantes de entidades empresariais brasileiras participará do seminário, na capital, Investimento no Brasil: Agronegócio e Infraestrutura. Maggi está acompanhado do presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e do secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Silva. Ele ainda cumprirá agenda no Oriente Médio, no Catar e Emirados Árabes Unidos. No Kuwait, o ministro teve a promessa de que será reaberto o mercado de carne, que estava fechado desde 2015.
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