Fertilizantes solúveis: o desafio dos produtores em aliar equilíbrio nutricional e rendimento operacional

Maria Elize Pinheiro

O produtor rural escolhe fertilizantes conforme suas características e propriedades, sem deixar de analisar a relação custo-benefício para cada cultura. Hoje, para o fornecimento de macronutrientes primários e secundários, existem diversos tipos de produtos disponíveis no mercado que podem ser fornecidos via solo e, de forma complementar e suplementar, foliar. Para as aplicações foliares, um fertilizante comumente utilizado é o MAP purificado, pois apresenta fósforo solúvel em elevada concentração combinado ao nitrogênio amoniacal.

No entanto, com o advento do melhoramento genético, os cultivos anuais têm elevado seu potencial produtivo com ciclos de desenvolvimento cada vez mais curtos. Aliado a isso, e buscando o máximo rendimento operacional, a tecnologia de aplicação também evoluiu com ferramentas de aviação agrícola e tecnologias de ultra baixo volume que proporcionam uma maior cobertura de área aplicada possível ao combinar diversos produtos na mesma aplicação. Considerando este cenário, o agricultor encontra o grande desafio de garantir a máxima eficiência nutricional para altas produtividades e aliar isso ao máximo rendimento operacional.

Para esses casos, já há também outras soluções inovadoras no mercado, , que equilibram cinco nutrientes (NPK + Magnésio e Enxofre) e são indicadas para fornecer toda a energia voltada ao desenvolvimento da planta. Ao mesmo tempo em que beneficiam a raiz, também a tornam mais eficiente na absorção e uso de nutrientes presentes no solo. O resultado é uma melhor performance e equilíbrio nutricional na atividade metabólica durante todo o ciclo produtivo, além de maior solubilidade para aplicação foliar, o que permite aplicações mais fáceis e seguras e maior rendimento operacional. Com aceitação em diferentes culturas, como soja, feijão, arroz, algodão, tomate, batata, citros e pastagens.

Vale lembrar que a aplicação de nutrientes via foliar por meio de produtos com alta qualidade pode incrementar consideravelmente o rendimento e qualidade dos cultivos. E, com base nesses fatores, o agricultor consegue avaliar os investimentos realizados versus o retorno de produtividade, sempre atento às novas opções que o mercado dispõe para conquistar uma plantação segura e rentável. Na ponta do lápis, ele percebe que, em certos casos, utilizar um único tipo de fertilizante foliar atende todas as suas necessidades e expectativas, representando assim a melhor opção para sua lavoura.

*Maria Elize Bordoni, é especialista de produto na Yara International e pós-graduada no Instituto de Ciências Agronômicas de Passo Fundo (RS) em Produção Vegetal: Ecofisiologia de culturas de Lavoura.

Sobre a Yara

A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, cultiva conhecimento para alimentar o mundo e proteger o planeta de forma responsável. Para concretizar esses compromissos, lidera o desenvolvimento de ferramentas agrícolas digitais destinadas à agricultura de precisão e trabalha em estreita colaboração com seus parceiros em toda a cadeia de valor de alimentos com o objetivo de desenvolver soluções sustentáveis e ser a empresa de nutrição de plantas do futuro. Fundada na Noruega, em 1905, para resolver a emergente crise de fome na Europa, a Yara está presente no mundo todo, com mais de 17 mil colaboradores e operações em mais de 60 países. Em 2018, registrou uma receita de US﹩ 12,9 bilhões.

No Brasil, a Yara contribui para desenvolver a agricultura nacional, contemplando em suas soluções nutricionais todos os solos e culturas. A empresa também fornece soluções industriais para a redução de poluentes, melhorando a qualidade do ar das cidades. Presente no País desde a década de 1970, a empresa possui operações industriais, de mistura e distribuição nos principais polos agrícolas do Brasil, contando com aproximadamente 7 mil colaboradores.

 

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