Usina da Souza Cruz completa 20 anos em Santa Cruz do Sul

Desde que foram inaugurados, no dia 12 de dezembro de 1996, os 124 mil metros quadrados de área construída da usina de beneficiamento da Souza Cruz em Santa Cruz do Sul (RS) impressionam até mesmo os mais experientes protagonistas da cadeia mundial do tabaco. Localizada às margens da BR-471, a planta industrial já foi a maior do mundo e hoje, duas décadas depois, continua entre as cinco principais do planeta, sendo a de maior dimensão do grupo britânico British American Tobacco (BAT), que controla a Souza Cruz no Brasil.

Erguida em área de 100 hectares e projetada para atender a produção por 100 anos, com processamento médio de 100 milhões de quilos por safra, é nela que atuam 200 funcionários efetivos, 2.050 safristas e cerca de 150 terceirizados. Cerca de 70% da produção originária das linhas de beneficiamento é destinada ao mercado externo. “Esta unidade tornou-se referência em gestão para todo o grupo. Tanto que o Centro de Excelência em Produção de Tabaco do grupo BAT e outras operações foram deslocadas de Londres aqui para Santa Cruz do Sul|”, ressalta o diretor de Tabaco da Souza Cruz para as Américas, Dimar Frozza.

Obviamente, a estrutura colossal exige demanda enorme de serviços de manutenção, ampliação, revitalização ou mesmo redesenho de processos internos. Com base nestas ações, a companhia estima que nas últimas décadas tenham sido injetados cerca de R$ 381 milhões na planta industrial de Santa Cruz do Sul. Se considerados os recursos aplicados também no campo, junto aos 29 mil produtores integrados, o valor beira a R$ 700 milhões. “É só reparar o que existe em volta da fábrica, as empresas que surgiram para prestar serviço, os treinamentos, as trocas de máquinas, entre outras coisas”, exemplifica Frozza.

Para marcar a data, foi realizada cerimônia que contou com a presença de colaboradores antigos da empresa envolvidos na construção do parque fabril. O ex-diretor de Tabaco, Nelson Bennemann, foi um dos presentes e lembrou que a unidade foi erguida em menos de 18 meses. A fala de Bennemann foi saudada pelo presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco(SindiTabaco), Iro Schünke. “A Souza Cruz chegou a este patamar graças às pessoas que trabalham aqui. Isto sempre foi assim”, comentou.

O prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst, participou da solenidade. “Estamos aqui diante de um dos maiores contribuintes de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de Santa Cruz do Sul. E a Souza Cruz pode contar com o município para o que se fizer necessário”, disse.

SAFRA
Após a solenidade, o diretor de Tabaco da Souza Cruz para as Américas, Dimar Frozza, fez uma rápida avaliação do atual momento do setor. Ressaltou que as questões climáticas impactaram muito a cultura na última safra, quando, em média, os produtores perderam cerca de 20% da produção. Esta diminuição de volume dificultou a composição de alguns blends (misturas) solicitados pelos clientes. Para a próxima colheita, conforme o executivo, a previsão é de que o tabaco registre qualidade superior.

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