Sem tempo ruim para a cana-de-açúcar

A Editora Gazeta acaba de lançar o Anuário Brasileiro da Cana-de-açúcar 2016, que ressalta a importância dos diferentes elos da cadeia produtiva para o Brasil. Com textos em português e inglês, a publicação foi conduzida pelos jornalistas Benno Bernardo Kist e Cleiton Evandro dos Santos. Em 66 páginas, o leitor é apresentado às diferentes faces da atividade produtiva e industrial da cana-de-açúcar, desde o plantio e colheita até o processamento e o atendimento às demandas do mercado.

Conforme o editor Romar Rudolfo Beling, ao longo dos séculos a produção de cana só ganha mais evidência e importância no País, inclusive na balança comercial. “Mas mais recentemente, ao açúcar, desde sempre o produto mais reconhecido desse segmento, agregou-se o etanol, ou álcool destinado a abastecer as frotas de veículos movidos por esse combustível”, ressalta. Com essa dupla aptidão, a versatilidade nos ganhos da atividade igualmente se multiplicou.

Além dos dois carros-chefes da canavicultura, a produção de energia é valorizada no território nacional, em especial porque utiliza resíduos da produção de açúcar e etanol. Com a transformação dessas sobras, as empresas do setor abastecem suas próprias necessidades e têm a possibilidade de fazer receita com o excedente. A pesquisa e a prospecção de novas tecnologias ainda permitem a exploração de cada vez mais etapas, como a produção de etanol a partir das folhas de cana.

Beling ainda destaca o aproveitamento da cana-de-açúcar para produção da cachaça. A bebida, tipicamente brasileira, é reconhecida internacionalmente e conquista novos apreciadores em todo mundo. “Com seu nome definitivamente resguardado como um destilado produzido no Brasil, ela projeta o País diante de um amplo e concorrido mercado”, articula. O  Anuário Brasileiro da Cana-de-açúcar 2016 pode ser acessado gratuitamente no site da Editora Gazeta (www.editoragazeta.com.br).