Presidente do Banrisul destaca envolvimento de lideranças da instituição em ESG

Cláudio Coutinho participou de debate na Febraban Tech, em São Paulo, sobre modelos de governança e indicadores de responsabilidade socioambiental

Presidente Cláudio Coutinho participou do painel “Quem não mede, não muda: a busca por métricas, indicadores e modelos de governança ESG”, no palco principal do Febran Tech 2023 Foto: Divulgação/Banrisul

O presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, participou nesta quinta-feira (29) do Febraban Tech 2023, evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos para discutir a evolução tecnológica e as boas práticas do setor financeiro no Brasil.

Ao lado de colegas representantes de bancos e startups, Coutinho falou do trabalho realizado no Banrisul nos últimos anos para reforçar as estratégias de ESG e os modelos de governança da instituição, como a criação do comitê de responsabilidade social, ambiental e climática que assessora o Conselho de Administração e possui membro externo que é especialista na pauta. O painel também tratou do desafio de implementar métricas e indicadores de responsabilidade socioambiental que sirvam para padronizar as ações do setor, conforme demanda do regulador Bacen.
Uma das medidas adotadas durante sua gestão foi criar uma gerência de sustentabilidade para engajar as principais lideranças da instituição no tema. Ele próprio faz questão de participar das reuniões semanais da pasta. “Percebemos que sem o foco da alta administração, essa agenda não andaria na velocidade que é necessária para manutenção da sustentabilidade do negócio”, explica.
Para Coutinho, o envolvimento direto do board é fundamental para o cumprimento do plano estratégico da instituição nesta área, para que ações efetivas sejam entregues à sociedade e a percepção da importância da pauta seja reforçada com todos os stakeholders. Um dos exemplos das ações efetivas em ESG é o consumo de energia limpa, onde até o final deste ano, 100 agências do Banrisul serão abastecidas com energia de fonte 100% renovável.
Outro aspecto destacado pelo CEO foi a mudança nos hábitos de consumo da população, que também incidem sobre os bancos. “Nós estamos num mercado cujo futuro imediato é do consumidor com propósito”. Na sua avaliação, cada vez mais o que determina a escolha por uma marca é o seu nível de entrega de valor à sociedade e a consonância com princípios ESG. “Se você não mostrar que as suas ações são genuinamente sustentáveis, que você cuida da sociedade e meio ambiente, você vai definhar no mercado”, completou.
Forte presença do banco no evento
A participação das lideranças do Banrisul no maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro não ficou restrita ao seu CEO. Na quarta-feira (28), o diretor de Tecnologia da Informação e Inovação da instituição, Jorge Krug, foi o moderador de um debate sobre migração para a nuvem.
Na abertura do encontro, Krug ressaltou que este já foi um tema tabu no setor, mas que vem sendo amplamente assimilado ao longo dos últimos anos. “Cada vez mais, pela questão da transformação digital, os bancos requerem e necessitam dessa migração”, disse. “No entanto, nem sempre é um processo simples, pois envolve questões como a dependência das big techs, mudanças na estrutura computacional, entre outros”, explicou.
Outra representante do banco gaúcho foi Araceli Kreutzberg, escritora, palestrante e analista de educação financeira do Banrisul. Ela apresentou o case do BanriEduca, programa que já beneficiou 5 mil jovens em situação de vulnerabilidade com lições sobre finanças pessoais e planejamento.