A
venda de sementes de milho
prossegue em ritmo de cres-
cimento no País e teve na
temporada 2016/17 o maior
volume já comercializado.
Chegou a 18,7 milhões de sacas, 9,87% a
mais do que o registrado no período ante-
rior, de acordo com os números apurados
pela Associação Paulista de Produtores
de Sementes e Mudas (APPS). A produção
ofertada alcançou 21,4 milhões de sacas,
ficando a relação entre oferta e venda em
87,48%, a mais alta em nove anos (no ci-
clo 2007/08 atingiu a 88,51%).
“O mercado de sementes de milho
teve crescimento inesperado na última
safra de verão, resultando em estreita-
mento de oferta”, observa Cássio Camar-
go, diretor executivo da APPS. Para tanto,
lembra que também contribuíram altera-
ções de tecnologias sempre existentes no
setor, como é o caso da substituição de
materiais
singles
por outros de mais de
um evento transgênico (estaqueados) e
inserção de opções mais eficientes.
Omovimento financeiro domercado na
safra 2016/17, incluindo os períodos produ-
tivos de verão e inverno, somou valores na
ordemde R$ 7,2 bilhões, enquanto na tem-
porada anterior atingiu a R$ 5 bilhões, con-
forme os dados da associação. O resultado
foi consideradobomno segmento, que vive
fase de fusões de empresas (como é o caso
da Dow com a Dupont), o que, por sua vez,
requer as devidas adequações.
Já para a próxima temporada, com
provável safra menor, a entidade do seg-
mento prevê o retorno da demanda a ní-
veis mais reduzidos, com maior equi-
Emalta
demanda
Comercializaçãobrasileiradesementesde
milho
paraasafra2016/17
cresceuquase10%,estreitandoarelaçãoentrevolumevendidoeofertado
Inor Ag. Assmann
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