Brasil aperta o cerco contra pragas vegetais e doenças de animais

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou nessa segunda-feira reunião com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que irá repassar US$ 195 milhões para implantar o Programa de Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária (Prodefesa). O total deverá chegar a US$ 200 milhões com a contrapartida do governo brasileiro.

O financiamento do BID deverá ser dividido da seguinte forma: US$ 80 milhões para o controle e erradicação de pragas vegetais e de doenças de animais (aftosa e outras); US$ 80 milhões para melhoria na prestação dos serviços de defesa agropecuária;  US$ 35 milhões à cooperação técnica para o fortalecimento institucional (fortalecimento do Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias – Sisbravet), implantação do Parque Tecnológico em Defesa Agropecuária junto ao Laboratório Nacional Agropecuário – Lanagro de Pedro Leopoldo (MG) e do Centro Regional de Avaliação de Risco. Os US$ 5 milhões de contrapartida serão direcionados a gastos com equipamentos e infraestrutura.

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, trata-se de recurso barato concedido da mesma forma como já vigora em outros países da América. “A novidade é o fato de ser feito como contraprestação de serviço. Apresenta-se um programa, criam-se indicadores submetidos ao financiador,  demonstram-se avanços para, então, receber as parcelas restantes”. De acordo com o secretário, o BID tem esse conceito que garantiu um salto em países como o Peru, como o México, do ponto de vista da defesa.

O condicionamento do repasse de recursos ao cumprimento de metas acordadas com o BID também foi destacado pelo responsável pela Divisão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural do BID, Octavio Damiani. O desembolso inicial será de até 15% do total. Durante esta semana serão definidos, cronograma e detalhes sobre o início dos repasses.

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