A evolução na uniformidade de produção

Aperfeiçoar o uso dos solos e dos recursos naturais junto aos produtores rurais e a toda sociedade brasileira, por meio de uma agricultura responsável e eficiente, é um dos objetivos da nova Campanha da Fertiláqua: “Somos Solo, Somos Sementes, Somos Mais Produtividade”. Levar ao produtor rural ações para o plantio até a colheita, potencializando a construção de plantas mais fortes e produtivas, além da melhora nas condições gerais do solo, colabora para o desenvolvimento da lavoura como um todo.

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé, as exportações do cultivo superaram o volume de 34 milhões de sacas de 60 quilos em 2016. Ainda de acordo com o relatório apresentado, o café exportado ano passado atingiu o maior volume anual desde o início das exportações de café do Brasil.

Esse grande volume verificado em 2016 demonstra que os cafeicultores têm se atualizado em relação às tecnologias empregadas e aperfeiçoado os métodos de gestão. Porém, com o aumento no custo de mão de obra e na energia em insumos, como maquinário, diesel e propriamente a energia elétrica, o produtor de café tem que começar a pensar em eficiência e em como aumentar sua produtividade.

Dentro do sistema produtivo, existem alguns fatores limitantes. Um deles que ganha destaque é o solo. É comum observar a perda da qualidade de nossos solos durante os anos de cultivo e em sua grande maioria, os agentes de produção não dão a atenção necessária à esse fator de produção. A Fertiláqua ressalta que manejar o solo é trabalhar conjuntamente suas características físicas, químicas e biológicas.

A qualidade do solo está diretamente relacionada ao manejo que empregamos na lavoura, uma vez que a sua interação com a planta está relacionada em quanto de energia ela gastará para poder produzir, pincipalmente em relação a nutrientes, extração de água do solo e sua biota. Se o sistema está equilibrado, a planta consome menos energia para fatores secundários, tem mais reserva e produz mais. Dessa forma, o ciclo vai sendo equilibrado até o ponto em que conseguimos aumentar a produtividade na área total manejando o sistema como um todo: solo, planta e outros insumos.

Na cafeicultura, costuma-se observar o café da superfície do solo para cima, como área foliar, crescimento de ramo, florada, número de grãos e uniformidade de maturação, esquecendo-se que 50% da planta está abaixo da superfície do solo: o sistema radicular. A resposta do que acontece em cima, está diretamente relacionada com a interação solo e raiz. Logo, isso já é mais um fator para o produtor se preocupar com a qualidade do solo.

Outro fator no cuidado do solo é a microbiologia. Com o uso de ácido fúlvico, alimento pronto para a microbiota, é possível estimular a planta e ter uma melhor ciclagem do material orgânico no solo, atuando no processo de revitalização da qualidade de nossos solos. A proposta da Fertiláqua é oferecer uma ferramenta eficiente de trabalho para atuar na qualidade do solo, incluindo a possibilidade de atuar em perfis mais profundos (20 à 60 cm). Com maior qualidade, teremos lavouras mais equilibradas, plantas mais produtivas com melhor eficiência no uso dos insumos e mais rentabilidade no processo produtivo.

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