Seletron: Seleção eletrônica de grãos garante qualidade e maior valor agregado

Equipamentos da empresa controlada pela Kepler Weber têm capacidade de distinguir até 16 milhões de cores

A seleção eletrônica de grãos é uma tecnologia que revolucionou o mercado, permitindo maior qualidade, e eficiência. Referência no segmento, a Seletron oferece equipamentos com distintas capacidades, conforme o número de bandejas existentes em cada modelo.

Fundada em 1967, a marca e a tecnologia Seletron foram compradas, em novembro de 2020, pela Kepler Weber, empresa líder na América Latina em soluções de pós-colheita. 

“Nos últimos anos, a partir de uma pesquisa junto aos clientes, fizemos um refinamento do portfólio Seletron, focado em oferecer uma linha de equipamentos que atendam às necessidades do mercado”, explica Fabiano Schneider, gerente executivo industrial e de produtos da Kepler Weber. 

As máquinas Seletron foram projetadas para todo tipo de grão, a exemplo, arroz, feijão, café, soja, amendoim, gergelim dentre outros. A programação do equipamento é prática, permitindo que o cliente determine o tipo de defeito que será rejeitado quando o grão estiver na bandeja além do tamanho desta anomalia. 

“A interface dos equipamentos é de fácil operação e permite que sejam incluídas diferentes programações simultaneamente, o que torna a seleção ainda mais eficiente”, comenta Schneider.

O processo de seleção usa tecnologia da câmera CCD (Charge Coupled Device), que confere maior resolução de imagem, de até 5 mil pixels. Assim, segundo a empresa, o equipamento consegue reconhecer pequenos defeitos e em 16 milhões de tonalidades diferentes.

Os produtos Seletron também conferem maior eficiência energética. Os equipamentos possuem um sistema de iluminação de LED que reduz em 35% o consumo de energia elétrica, com baixo custo de manutenção.

“Importante destacar também que as válvulas ejetoras têm capacidade de alta frequência de comutação e maior precisão, e isso impacta diretamente no nível de acerto da inteligência por trás da seleção, medida por rejeito, de um grão bom para cada dez ruins”, garante Scheider, que destaca também a longa vida útil das máquinas.

Hoje, os equipamentos Seletron contribuem de forma significativa para o avanço da qualidade nas cadeias do arroz, feijão e café. Mas a tecnologia selecionadora não está restrita às estas commodities, tendo sido exportada para vários países, incluindo Portugal e Nicarágua. 

Produzidos em Panambi, interior do Rio Grande do Sul, as selecionadoras vão ganhar, a partir de agosto, um show room dentro da fábrica. O objetivo é permitir que o cliente consiga presenciar como é o equipamento operando. 

“Esta tecnologia de seleção por imagem assegura maior eficiência, o que reverte em melhores ganhos para os cerealistas, enquanto para o consumidor é a garantia de receber produtos de qualidade, sem a necessidade de ficar escolhendo o feijão antes de colocar na panela”, finaliza Schneider.