Em maio, a praga foi detectada em mais de 97% das armadilhas instaladas no país; mapeamento tem ajudado produtores brasileiros a definirem melhores estratégias de manejo
Algumas regiões brasileiras estão em alerta com o aumento gradual da incidência de cigarrinhas no milho, aponta o levantamento, realizado pelo Esquadrão de Combate à Cigarrinha, iniciativa impulsionada pela Bayer em parceria com a agtech SIMA. Em maio, a praga foi encontrada em 97% das mais de 2016 armadilhas instaladas no país, um aumento considerável se comparado aos 90% registrados em abril e aos 86% de março.
O dado reforça a importância do cuidado contínuo em relação ao manejo integrado de pragas (MIP), como conta Marcelo Giacometti, gerente de Field marketing na Bayer. “Com as informações do monitoramento em mãos, nossos clientes percebem a importância do uso de dados para calibrar sua estratégia de manejo desta importante praga. A cultura do milho tem um período muito curto para definir o potencial produtivo e estar atento aos detalhes faz a diferença nos resultados da safra. Gostaríamos de chamar a atenção de todos os produtores para o acompanhar o monitoramento, pois a cigarrinha está presente em todas as regiões de plantio de milho verão e safrinha, com potencial de causar impactos significativos ao potencial produtivo, caso não sejam tomadas medidas preventivas”, afirma o executivo.
A cigarrinha-do-milho é responsável por transmitir um dos males mais prejudiciais para a cultura no país, o complexo de enfezamento, capaz de reduzir em mais de 70% a produtividade da lavoura, de acordo com a Embrapa. O inseto é um risco proeminente no campo, por isso iniciativas como o Esquadrão de Combate à Cigarrinha são aliadas muito importantes contra a praga, segundo o agrônomo especialista em cultura do milho da Bayer, Paulo Garollo.
“Além do monitoramento, para se obter um bom resultado e garantir a rentabilidade do cultivo, é preciso aplicar práticas que envolvem manejo integrado de pragas (MIP) e adotar medidas de controle químico conforme o estádio da planta”, afirma Garollo. “O manejo das ninfas da cigarrinha, por exemplo, talvez seja um dos principais gargalos para o sucesso na erradicação dessa praga. É por conta delas que, mesmo tomando todos os cuidados e parecendo estar tudo sob controle, de um dia para o outro há uma explosão na infestação de insetos nas áreas.”
Um bom exemplo dessa explosão de infestação pode ser notado em Mato Grosso do Sul, onde a praga foi encontrada em 81% das armadilhas em abril, mas em maio esse número saltou para 95%. De maneira geral, todos os estados acompanhados estão com índices de presença de cigarrinha elevados. “A iniciativa é a chave para evitar os danos causados pelo inseto. O nosso foco é auxiliar o produtor a tomar decisões mais assertivas para o manejo e minimizar esse problema que está impactando significativamente a rentabilidade do milho”, diz o diretor-executivo de negócios de milho da Bayer, Rodrigo Nuernberg.
No acumulado da safra, de fevereiro a maio, mais de 89% das armadilhas desenvolvidas pela Bayer registraram a presença da praga.
Novas armadilhas
Nos próximos meses, o Esquadrão de Combate à Cigarrinha deverá iniciar os primeiros testes com armadilhas autônomas, que irão diminuir a necessidade de visitas para coleta de informações e facilitar a transmissão de dados em tempo real.
“Ou seja, será mais fácil saber a quantidade de indivíduos que cresce em um determinado período, com uma janela de inspeção mais curta. Será possível notar algum estouro de população, por exemplo. Isso trará um grau de qualidade e consistência muito importante. Esperamos que estas novas armadilhas já estejam disponíveis a partir da próxima safrinha”, afirma Nuernberg.
Soluções Bayer para o controle da cigarrinha
O especialista da Bayer no assunto, Paulo Garollo, explica que o controle da cigarrinha-do-milho deve se iniciar pela escolha do híbrido de milho que será cultivado. Se a região costuma ter problemas com as cigarrinhas, vale optar por insumos com algum grau de tolerância ao complexo de enfezamento — a Bayer oferece híbridos com a nova biotecnologia VTPRO4 adaptados para todas as regiões, que também têm bom potencial produtivo, estabilidade e ciclo diversos.
Já no manejo contra as cigarrinhas, o ideal é o produtor iniciar o tratamento de sementes de milho com o Cropstar®, inseticida sistêmico do grupo químico dos neonicotinoides (Imidacloprido) e com o thiodicarb, do grupo químico Metil-carbamato, trazendo amplo espectro de controle e proteção inicial para as lavouras.
Na sequência, após o milho emergir e abrir as duas primeiras folhas, é o momento de aplicar o Curbix®, produto essencialmente de contato, do grupo químico do fenilpirazol (Etiprole), que servirá para o combate de percevejos e adultos de cigarrinha. Ele também deve ter uma segunda aplicação, com um intervalo de no mínimo sete dias da primeira aplicação, após as duas folhas iniciais estarem expandidas (estádio V2).
Quando o milho atingir o estádio de V4, o produtor pode iniciar a aplicação do Connect®, inseticida sistêmico do grupo químico dos neonicotinoides, associado à beta-cifultrina, pertencente ao grupo químico dos Piretroides (contato), com a função principal da translocação translaminar, que afeta as ninfas. Mas esse produto também ajuda a controlar os insetos adultos, caso entrem em contato direto ou por ingestão. O Connect® ainda ajudará o produtor em uma segunda aplicação, com um intervalo de pelo menos sete dias, no estádio V6. E também deve entrar novamente no estádio V8, completando três aplicações com o produto. Todas essas informações, recomendações de uso e cuidados necessários na aplicação devem ser consultados na bula e no receituário.
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