Algodão sustentável aliado à utilização de biossoluções e produtos com menor impacto ambiental são demanda de investidores e cotonicultores
Segundo maior exportador de algodão, atrás somente dos Estados Unidos, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil tem os cotonicultores mais tecnificados do mundo. Segundo a associação, eles investem nas principais ferramentas de produção da fibra e, há algum tempo vêm buscando estar um passo além, com a adoção de soluções que impactam menos o ambiente e entreguem um produto de qualidade. O Brasil, por exemplo, é o maior fornecedor mundial de algodão Better Cotton Initiative – BCI (certificação internacional de referência na cadeia produtiva mundial do algodão), segundo a Abrapa, que tem projeto com o “objetivo de que, até 2030, o País se torne o maior exportador do mundo de algodão levando sustentabilidade, rastreabilidade e qualidade para o mercado internacional”.
E quais as ferramentas e técnicas os produtores de algodão precisam adotar para conseguir atingir essa meta? De acordo com Anaxágoras Couto, engenheiro agrônomo de Desenvolvimento de Mercado da ADAMA (leia-se ADAMÁ), é preciso utilizar soluções eficientes, que auxiliem no máximo aproveitamento dos nutrientes pela cultura e mantenham o seu potencial produtivo. “Com isso, automaticamente, falamos de economia circular, produtos que trazem mais sustentabilidade e rentabilidade, além de ganhos para o meio ambiente, sem usar mais hectares. Isso é ser mais sustentável”, explica.
Couto reforça que a formulação mais sustentável de produtos, pilar estratégico da ADAMA, aliada ao Know-howde manejo como um todo e ao monitoramento de plantas daninhas, pragas e doenças é fundamental.
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