Anuário Brasileiro do Tabaco 2016 - page 76

O
Centro de Cooperação para Estudos Científicos em Ta-
baco (Coresta), emparceria como Sindicato Interestadu-
al da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), mobiliza a ca-
deia produtiva mundial para um grande evento técnico
e científico em Santa Cruz do Sul (RS). Após o congresso
geral realizado emoutubro de 2016 emBerlim, na Alemanha, os grupos
deestudossobreagronomiaefitopatologiatêmencontromarcadopara
acontecer no Brasil, entre 22 e 26 de outubro de 2017. No mesmo mês
ocorre o encontro dos grupos de estudo das emissões e exposição da
fumaça e tecnologia do cigarro, emKitzbühel, na Áustria.
De acordo com o assessor da Diretoria do SindiTabaco e coorde-
nador da comissão organizadora do evento, Carlos Sehn, o último en-
contro realizado no País ocorreu em2005 nessasmesmas áreas e ficou
marcado pelo recorde de participantes, tendo reunido cerca de 280 es-
pecialistas de 30 países. Agora, a expectativa é repetir o sucesso e no-
vamente mobilizar especialistas de universidades, empresas de taba-
co, institutos de pesquisa e fundações identificadas com o tabaco do
mundo inteiro. As atividades estão agendadas para acontecer na Uni-
versidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com a apresentação de estu-
SantaCruzdo
Sul(RS)sediaem
2017osestudos
sobreAgronomia
eIntegridade
doTabacoe
Fitopatologiae
Genética,
oAgrofito
doCoresta
vem aí
dos e trabalhos científicos ligados a agronomia e fitopatologia na produção de tabaco.
A programação deve ser finalizada em fevereiro, quando o sindicato recebe a cú-
pula do Coresta em Santa Cruz. Uma das propostas, segundo o presidente do Sindi-
Tabaco, Iro Schünke, é inserir visitas a propriedades produtoras de tabaco da região,
a exemplo do que foi realizado de forma inédita há 11 anos. “Nas estações demons-
trativas, é possível visualizar as boas práticas agrícolas adotadas pelos produtores”,
argumenta. O dirigente ainda destaca que hoje o Brasil é referência por seus traba-
lhos de pesquisa aplicada ao tabaco, emespecial emações e procedimentos susten-
táveis, revelando avanços que são exemplos para outros países.
“Na reunião técnica dos grupos de agronomia e fitopatologia do Coresta realiza-
da em Santiago do Chile, em 2011, a delegação técnica brasileira apresentou a ves-
timenta desenvolvida para a colheita do tabaco e que evita que os trabalhadores se-
jam afetados pela chamada doença da folha verde”, lembra. Para Schünke, a cadeia
produtiva brasileira do tabaco temmuito o que demonstrar, uma vez que teve reco-
nhecida evolução nas últimas décadas, inclusive comomelhoramento genético con-
vencional e o desenvolvimento de novos cultivares resistentes e tolerantes às princi-
pais doenças e commaior potencial de produtividade.
“Há 20 anos, importávamosmuita semente de tabaco,mas hoje viramos produto-
res e exportadores de cultivares melhorados”, articula. Da mesma forma, ao partici-
par das reuniões do Coresta, o Brasil pode buscar novidades ainda não implementa-
das, descobertas a partir de experimentos conduzidos em outros países produtores
e que resultam em avanços e benefícios para a atividade em nível mundial. Hoje, a
China temparticipado ativamente nos grupos de estudo e reveladomuitos trabalhos
que são utilizados por outros países, da lavoura à indústria.
n
OCoresta
Evento ocorre
em outubro na
Universidade de
Santa Cruz do Sul
(Unisc)
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