Anuário Brasileiro do Tabaco 2016 - page 114

P
rimeiro e único país domundo habilitado a certificar a produção de tabaco,
oBrasil está dandoumpasso importante para garantir o futurode sua hege-
monianomercadomundial: aadoçãogradativadasnormasdeconformida-
deprevistas noSistemadeProdução Integradade Tabaco (PI Tabaco) doMi-
nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Trata-se de um procedimento normatizado pelo governo brasileiro, com reco-
nhecimento internacional, para produzir de forma segura, commenor impacto am-
biental, maior responsabilidade social e rastreabilidade. A observância destas nor-
mas, reconhecidas perante auditorias e processos consolidados ao longo da cadeia
produtiva, habilita o Brasil a certificar o tabaco e a exportá-lo. A primeira exportação
deste tipo de produto deve acontecer em 2017, por causa dos volumes.
“Hoje, nossa expectativa leva em conta a exigência de mercados como a União
Europeia, onde uma nova legislação determina a preferência por fornecedores que
adotem estas regras”, explica o agrônomo e assessor técnico do Sindicato Interesta-
dual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Darci José da Silva. A legislação está em
Produção
Integrada
doTabaco
(PITabaco)galga
novopatamarde
reconhecimento
globalàqualidade
eàintegridade
doproduto
brasileiro
vigor desde 2014, e em 2015 e 2016 as empresas que aderiram ao processo adqui-
riram seus primeiros lotes produzidos sob as regras, entre elas as de boas práticas
agrícolas, ambientais e sociais.
O número de produtores participantes na safra 2016/17 deu salto de quase 270%,
passando de 145 para 537 inscritos. A adesão é voluntária e as normas são rigorosas,
bem como a auditagem. Com a certificação, é possível comprovar cada processo do
tabaco até chegar ao consumidor, por meio de registros formais e auditáveis, inclusi-
ve um selo chancelado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro). Os mercados mais exigentes adotarão a observância destas práticas como
barreiras comerciais num futuro próximo, acreditamos especialistas internacionais.
Duas turmas de responsáveis técnicos, engenheiros agrônomos e agrícolas e téc-
nicos agrícolas, já estão formados para auditar a conformidade dos processos e do
produto às exigências legais. Novas turmas serão abertas em2017.
n
faltava
Odiferencial
que
A conformidade com
as normas mundiais
reconhecidas fará
a diferença
Inor Ag. Assmann
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