O
futuro da cadeia produtiva
da cana-de-açúcar no Brasil,
que estána linhade frentedo
setor no mundo, promete a
manutençãodessa liderança,
na perspectiva das projeções que são feitas
para o segmento. Os prognósticos indicam
crescimento tanto para a matéria-prima
quanto para os principais derivados, o açú-
car eoetanol, oque, por suavez, dependerá
tambémde investimentos que precisamser
garantidos para a atividade.
No documento “Projeções para o Agro-
negócio 2016/17-2026/27”, o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-
to (Mapa), numa versão preliminar de 25
de julho de 2017, estima que o açúcar, do
qual o Brasil é o maior produtor e exporta-
dor mundial, tenha evolução de 17,6% na
produção, 21,3% no consumo e 36,4% na
exportação, ao longo desse período. No
plano produtivo, o documento lembra das
dificuldades financeiras ainda enfrentadas
pelo setor e da queda de preços do produ-
to, o que tenderia a favorecer maior dire-
cionamento industrial para etanol.
Já omais recente relatório daOrganiza-
ção para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OECD), vinculada à Organiza-
ção das Nações Unidas para Alimentação
e Agricultura (FAO), sobre Perspectivas da
Agricultura (
Agricultural Outlook
) 2017-
2026, manifesta expectativa de recupera-
ção da crise enfrentada nos últimos anos
pelo segmento no Brasil. Um sinal seria o
fortalecimento já verificado na renovação
Em
linha
para
Projeções feitas para os próximos anos
noPaís indicamocrescimentodaproduçãode cana,
açúcare etanol, comanecessidadede investimentos
crescer
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