Anuário Brasileiro de Cana-de-açúcar 2017 - page 19

em maio de 2017. Para obtenção dos re-
sultados, mencionaram efeitos no açúcar
do déficit mundial e da desvalorização do
real, e influência no etanol de mudanças
em alíquotas tributárias estaduais e na
política de precificação da gasolina.
“Sem dúvida, foi o melhor ano em qua-
se uma década, comos preços do açúcar no
mercadointernobatendorecordeebompre-
ço nomercado internacional, alémdas boas
vendas de etanol e equilíbrio na remunera-
ção do biocombustível”, avaliou, em abril de
2017, Alexandro Alves dos Santos, assessor
técnicoparaaáreadecana-de-açúcarebioe-
nergia da Federaçãoda Agricultura e Pecuá-
ria de Goiás (Faeg), o segundomaior Estado
produtor. Ainda enfatizou a retomada do di-
álogo entre o setor e o governo federal.
Os analistas da Unica, por seu lado, res-
salvaram que, mesmo com este resultado
mais positivo, “a saúde financeiradeparce-
la significativa do segmento sucroenergéti-
co ainda requer cuidados”. Justificaram
que isso ocorre por causa de “políticas er-
ráticas dos últimos anos”, que comprome-
teram significativa receita das empresas
com despesas financeiras. Assim, concluí-
ram que, mesmo permitindo algumas me-
lhoras, o cenário ainda não garante maio-
res investimentos do setor.
n
Setor sucroenergéticomelhorou
osresultadosfinanceirosnatemporada 2016/17,após
períododemuitasdificuldadeseemmeioàcrisenacional
Sílvio Ávila
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