Brasil é destaque na COP 22

Ao fazer balanço sobre a participação do Brasil na Conferência do Clima (COP 22), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, avaliou que os esforços do País para a preservação do meio ambiente foram reconhecidos e adiantou os avanços na pesquisa para uso de bactérias na fixação de nitrogênio em gramíneas, utilizadas como pastagens com o objetivo de substituir os adubos hidrogenados nesse plantio. O evento se encerrou na última sexta-feira, em Marrakech, no Marrocos.

O ministro demonstrou satisfação ao ouvir de lideranças e de personalidades importantes, como a secretária do Clima da ONU, Patrícia Cantellano, o reconhecimento da importância das políticas da produção agrícola no Brasil. Ainda lembrou que Código Florestal foi muito criticado, na época da aprovação, em 2012, mas que hoje muitos outros governos desejam ter uma legislação ambiental como a brasileira.

“Vamos nos esforçar muito, por meio da Embrapa, nas pesquisas que estão sendo feitas, com sinais positivos, para uso de bactérias na fixação de nitrogênio em gramíneas, como já temos em cem por cento do plantio da soja”, destacou Maggi. A meta, segundo o ministro, é diminuir entre 30% e 50% a aplicação de nitrogênio nas gramíneas. Para ele, isso seria um grande avanço para a agricultura brasileira e do mundo.

Maggi observou que o País teria mais informações a mostrar na COP 22 do que o que foi apresentado nesses dias. “O Brasil é líder mundial no recolhimento de embalagens de agrotóxicos. De tudo que levamos para o campo, 97% trazemos de volta. Quando olho os números da França ou de outros países, vejo que são incrivelmente menores.” O ministro prometeu que o Mapa apresentará, em pouco tempo, o resultado de outras atividades da agricultura brasileira. “Se os demais países fizessem o que o Brasil já faz na área de preservação de águas, de solo, de reserva legal e de áreas de preservação permanente, o mundo seria bem diferente.”

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